Hoje de manhã recebi um email muito fofo da Marlene Lacassagne, leitora do blog. Ela escreveu para contar que o nome desse enrolador de novelo que mostrei essa semana é ENCONADORA.
Que nome, hein?
Pois é. Como ela comenta no email, essa maquineta vinha com as máquinas de tricô Elgin Brother, que esquentou o verão de muita gente aí perto dos 30.
Na época, a minha mãe fazia de tudo. Calças, blusas, meias e até a boa e velha POLAINA. Nego hoje em dia torce o nariz, mas eu vou falar: enquentava direitinho. As minhas eram inclusive das cores do uniforme da escola. Fazia tanto sucesso que as outras mães até pediam encomendas para a minha.
Olha só que luxo meu agasalho cor-de-rosa que ela fez para essa festa, no meu aniversário de 6 anos.
Calça e blusa rosa, com motivo de pinguim. Porque eu faço aniversário em agosto e antigamente fazia muito mais frio. Aquecimento, global, sabe como é…
Essa aí comigo é a minha vó Elza, que me ensinou a amar as geléias. Vou contar a história das geléias da vó Elza também, pode deixar.
Não sei se esse é o nome oficial dessa traquitana, mas é para isso que ela serve.
Nos comentários, todo mundo acertou, mas no Twitter teve quem errasse.
Como contei, brinquei muito nesse enrolador quando a minha mãe fazia tricô a máquina. Sabe quando digo que sou crafter de pai e mãe? É tudo verdade! E pra comemorar o aniversário de 3 anos do Como Faz, vou contar aqui um pouco dessa história de família com as agulhas, lãs, linhas e pistolas de cola quente. Junto com as histórias, claro, muitas dicas e tutoriais do fundo do meu baú.
Ufa! Vou falar a verdade: Foi difícil chutar a preguiça esse início de ano mas vamos lá, né? Planejei um monte de novidades…
Já que o ano é novo, que tal um pouco de coisa velha, para lembrar dos “bons tempos”? Okay, não vou chamar de coisa velha, vou chamar de vintage, que tal?
Esses dias minha mãe achou isso aqui nas coisas dela e me deu. Você sabe para o que serve?
Esse é um acessório bem útil na vida de tricoteira da minha mãe. Especialmente no inverno, quando ela pegava até umas “encomendas”, meu passatempo preferido era ficar ajudando a minha mãe com isso aqui.
Até esses dias, achava que o meu cafpe dos sonhos seria como a doceria do filme coerano Antique: muitas doçuras, um balcão que dá para a rua e um arzinho retrô.
Mas aí eu dei de cara com essa dica no Danysse. O Sweat Shop é um café em Paris que é a versão costureira dos cyber cafés. Você senta lá, toma café e trabalha, mas na máquina de costura!
Esse café me lembrou outra dica gringa que vi no Dia de Beauté, o Powder Room. Esse é um salãozinho retrô em Londres, que faz cabelo, maquiagem, manicure e ainda vende uns produtinhos…