Olha que lindo o que ganhei da minha amiga Fê Tarrasco:
O bule e as xícaras de bonequinhas russas já foram pro meu estúdio novo! Em breve, fotos.
Veja também:
Olha que lindo o que ganhei da minha amiga Fê Tarrasco:
O bule e as xícaras de bonequinhas russas já foram pro meu estúdio novo! Em breve, fotos.
Eu queria um bolinho assim, assim… Um daqueles que você quer comer quentinho, saído do forno, com um cafézinho passado na hora, sabe?
Aí a minha mãe veio com essa receita:
Bolo de maçã, com canela e aveia
- 100g de manteiga sem sal
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1 xícara de flocos de aveia
- 1/2 xícara de farinha de trigo
- 4 ovos
- 1/2 colher de sopa de canela em pó
- 1 colher de sopa de fermento
- 4 maçãs, cortadas em cubinhos
Tempo
2 horas
Dica: Deixe para cortar as maçãs por último, assim elas não escurecem.
Ontem fui na Fundação Japão assistir a palestra Chá verde com açúcar - A influência japonesa na confeitaria ocidental, com a chef Cristina Makibuchi. Cristina é a chef da Piquenique, que fornece para a Loja do Chá e para restaurantes como Shintory, Rangetsu of Tokyo e Jun Sakamoto.
Foi muito divertido!
Cristina estudou confeitaria no Japão e na França e explicou a diferença entre as duas vertentes da confeitaria japonesa: o yogashi e o wagashi:
O yogashi é a confeitaria internacional feita no Japão, ou seja, as técnicas francesas, italianas etc, adaptadas a estética e ao paladar japonês.
O wagashi é a confeitaria tradicional japonesa, que sempre trabalhou muito com doce de feijão, doce de arroz e depois passou a usar também o agar-agar.
Além de acompanhar a cerimônia do chá, os tradicionais docinhos também carregam elementos que representam a cultura nipônica: as formas, os desenhos e o sabor tentam sempre recriar as sensações de cada estação do ano.
Achei esse vídeo que mostra um pouco dos wagashis de cada estação. Está em japonês, mas só de ver as imagens já dá pra identificar.
Ela contou que todas as grandes confeitarias do mundo querem estar em Tóquio, porque esse mercado é super aquecido por lá: os japoneses adoram e gastam muito com doces! A Pierre Herme, por exemplo, tem duas lojas na cidade.
Como acontece com tudo no Japão, apesar deles consumirem loucamente o que vem de fora, os japoneses jamais deixam cair por terra o que é tradicional. A Toraya, que é uma doceria supertradicional e está por toda parte, em Tóquio e em mais 3 cidades japonesas, já abriu lojas nos Estados Unidos e na França.
Outra coisa bem interessante que a chef falou e eu não sabia é que essa coisa de escrever o nome da pessoa no bolo e em plaquinhas de chocolate é super japonês. Eles adoram e personalização é chave na confeitaria por lá.
Ela passou um vídeo muito legal sobre a história do wagashi, com imagens do processo de modelagem etc., mas não achei na internet. Achei esse daqui, que não é tão legal quanto o que vi lá, mas dá pra ter uma idéia:
Ela frisou que o uso de madeira na culinária já foi banido há muito tempo, mas como as forminhas de madeira são elementos tradicionais desse tipo de cozinha japonesa, é permitido.
Como não poderia faltar, também falou-se sobre o uso do matchá, o chá verde. Cristina comentou que o chá verde em pó para confeitaria ainda não é muito fácil de achar no Brasil. Segundo a chef, você pode até usar o chá verde em pó comum, mas não fica exatamente como deveria…
O auge da palestra foi a versão nipo-brasileira para o francezinho macaron: ao invés de amêndoas, castanha do pará e no recheio, claro, matchá! Uma delícia! Adorei! A chef contou que levou quase 1 ano para conseguir adaptar as receitas que ela trouxe do Japão, mas pelo que provei, valeu a pena o tempo investido!
Além de dar a receita do pão-de-ló de matchá (que eu vou experimentar em breve e mostrar aqui!), a Cristina também compartilhou algumas dicas bem simples e práticas pro seu bolo ficar fofinho:
Siga a Fundação Japão de SP no Twitter para saber das próximas palestras! Elas são grátis.
Essa semana que passou fez tanto frio em São Paulo que eu finalmente descobri pra que serve um Tea Cozy.
O Tea Cozy é esse avental de bule! Ele é recheado com insul-bright ou manta acrílica e revestido de tecido. A principal função dele é manter o chaleira quente pro chá não esfriar. Antes dessa onda de frio eu achava que era só uma linda *frescura* gringa pra deixar a cozinha emperequetada!
Outro acessório na linha do Ta Cozy é esse apetrecho de segurar o copo de café. Além de segurar um pouco do calor, ele também impede que você queime a mão.
Esse “pegador” de chaleira também achei um charme…
Quer fazer um também? Separei alguns tutoriais, mas estão todos em inglês, afinal, aqui só faz esse frio de vez em nunca, né?